Participando da Fenalaw 2019, tive a oportunidade de acompanhar a fala de muitos palestrantes.
Várias falas com abordagens diferentes, tratando de problemas diferentes, tentando vender ideias diferentes.
Mas já notei um fio da meada, um leitmotiv que parece dar uma tônica, num evento focado em advocacia.
Esse fio é o da humanização das relações, com base na emoção.
Parece piegas, mas há implicações práticas muito relevantes na rotina de um escritório de advocacia que decide humanizar a relação com seus clientes.
Não só clientes atuais, mas os potenciais.
Tenho defendido que a melhor maneira de se relacionar com clientes potenciais é assumindo a tarefa de ser produtor de conteúdo.
Produzir conteúdo é a estratégia de marketing para advogados por excelência.
Mas conteúdo com o condão de realmente atrair clientes precisa ser relevante.
Relevância significa se conectar com essas pessoas.
Se o seu conteúdo não se conecta com pessoas, ele será ignorado.
Pelo simples fato de ele não ser percebido como algo relevante.
A liga dessa conexão é a humanização do conteúdo.
Você não tem que produzir conteúdo sobre problemas jurídicos.
Você deve falar sobre problemas reais, de pessoas reais.
Entender a perspectiva do cliente, a forma como ele enxerga seus próprios problemas e a dor que reside por trás desses problemas: esse é o grande desafio.
Sim, estou falando sobre emoção na advocacia.
Confira o vídeo e entenda porque nem sempre os clientes por indicação são os melhores clientes.